Um corte orçamentário de quase 70 bilhões de reais, foi anunciado na última sexta-feira (22) pelo Governo Federal. Na saúde o corte chegou a 12 bilhões – um valor significativo a quase um bilhão de reais que deixarão de vir para financiar uma série de programas de saúde na Bahia, segundo o Conselho de Secretários Municipais de Saúde da Bahia (COSEMS).
De acordo com o presidente do COSEMS, Raul Molina, essa nova realidade acarretará um aprofundamento da crise e da precariedade que atinge o setor. Molina também adverte que essa situação vai gerar mais desassistência e desemprego, além de sobrecarregar a condição dos municípios baianos para arcarem com a saúde dos seus cidadãos.
Ainda segundo o presidente, a Saúde vinha trabalhando para mitigar os efeitos danosos, para a assistência da população, do déficit de financiamento da ordem de 50 bilhões, já previsto para o ano de 2014. Ele compreende que o Governo Federal deva economizar para enfrentar a crise atual, porém, acreditava que a saúde, bem como outros serviços públicos vitais para a população brasileira, não deveria, mais uma vez, ser sacrificada. “Deveria cortar na estrutura atual da máquina pública e não no custeio da saúde, educação, mobilidade e outros serviços”, concluiu.
Fonte: Ascom/COSEMS