Nova York entrou em um novo normal, com a maior parte das ruas vazias, com os moradores descobrindo como mudar os hábitos e com as atualizações diárias trazendo números sempre ruins do avanço da epidemia.
Mas não nesta quarta-feira (25). Pela primeira vez desde que a crise no estado começou, surgem números de esperança. O estado de Nova York tem quase quatro mil pessoas internadas em hospitais com a Covid-19
No domingo (22), a projeção mostrava que o número de hospitalizados dobrava a cada dois dias. Na segunda (23), a projeção mostrava que o número dobrava a cada três, quatro dias. E na terça-feira (24), a projeção mostrou que a hospitalização dobraria a cada quatro, sete dias.
O governador disse: “É quase bom demais para ser verdade.”
Andrew Cuomo ressaltou que são dados preliminares, mas que esse é o primeiro indício de que o isolamento implantado no estado está funcionando para frear o avanço da epidemia.
Se é possível que algo esteja melhorando, então, qual é a medida do governo? Trabalhar para aumentar ainda mais o isolamento.
Na cidade de Nova York, um número vem chamando a atenção: quase metade dos infectados é de jovens entre 18 e 44 anos.
Por todo o país a pandemia avnaça em diferentes taxas de crescimento e gravidade. Com mais de 60 mil casos, as mortes ultrapassam 850. Há um consenso entre os especialistas: o pior ainda está por vir.
O governador de Nova York tem dito que o estado é como um campo de testes. Olhando para o estado, o resto do país pode ver o futuro que pode enfrentar.
Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha – 18/03
Isto é sério, Vamos levar a sério. Estou absolutamente certa de que sairemos desta crise, mas quão alto será esse sacrifício? Quantos entes queridos vamos perder? Em grande medida, temos as respostas em nossas próprias mãos – todos nós podemos agora agir de forma decisiva e juntos. Podemos aceitar as restrições atuais e permanecer juntos e apoiar um ao outro.”
Donald Trump, presidente dos EUA – 16/03
“Decidimos endurecer ainda mais as diretrizes e atenuar a infecção agora, preferimos estar à frente da curva do que atrás dela, e é onde estamos. Portanto, estamos recomendando a todos os americanos, inclusive os jovens e saudáveis, que trabalhem para usar a educação domiciliar sempre que possível. Evitem reuniões de grupos com mais de 10 pessoas, evitem viagens dispensáveis, evitem comer e beber em bares, restaurantes e praças públicas de alimentação. Se todos fizerem essas mudanças ou essas críticas mudanças e sacrifícios agora, nos reuniremos como nação e evitaremos o vírus.”
Fonte: BBC/ Jornal Nacional