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Butantã solicita o registro provisório da Coronavac à Anvisa

Nesta sexta- feira, 08/01, o Instituto Butantan, pediu o a permissão do uso emergencial à Anvisa
A CoronaVac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, mostrou 100% de eficaz na prevenção de casos graves e moderados de covid-19. De acordo com o presidente da instituição Dimas Covas, o imunizante evitou internação hospitalar em todos os voluntários do estudo clínico em Fase 3 que contraíram a doença.

O Butantan participou de reuniões com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); o encontro estava prevista no protocolo da agência para um pedido de uso emergencial do imunizante. De acordo com Dimas; os testes clínicos com a CoronaVac mostraram que ela está entre os imunizantes mais seguros contra a Covid-19. Acompanhe abaixo vídeo do anuncio

Ministério da Saúde anuncia compra de 100 milhões de doses

Após anuncio do Dimas; o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello; também se pronunciou a respeito do imunizante produzido pelo instituto brasileiro. De acordo com o ministro, já aconteceu a assinatura de um contrato para o fornecimento de 100 milhões de doses do imunizante: 46 milhões até abril e outras 54 milhões de doses até o fim do ano.

Dessa forma, o ministro afirma que toda produção do Butantan fará parte do Plano Nacional de Imunização, para distribuição no Brasil. Segundo Pazuello o valor de casa dose está em torno de U$10 dólares.  Em nota, o Instituto Butantan informou que recebeu a minuta de contrato com o ministério e enviou para análise do departamento jurídico do órgão “visando à sua rápida formalização”.

De acordo como governador de São Paulo, João Dória (PSDB); o o Butantan enviará nesta sexta-feira (8) à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) o pedido de uso emergencial da CoronaVac. Ainda assim, a Anvisa informou que o prazo para a análise do pedido de uso emergencial é de dez dias. A avaliação do pedido de registro definitivo é feita em até 60 dias.

Controvérsia anterior

Anteriormente em outubro de 2020, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo federal não iria comprar a CoronaVac; em comunicado ele afirmou ter  mandado cancelar um protocolo de intenções firmado entre o ministério e o Butantan. “O presidente sou eu, não abro mão da minha autoridade. Até porque estaria comprando uma vacina que ninguém está interessado por ela, a não ser nós”, disse.

Dessa forma, Um dia após o anuncio, Bolsonaro visitou Pazuello, e o ministro afirmou durante transmissão ao vivo em uma rede social do presidente: “Senhores, é simples assim: um manda e o outro obedece. Mas a gente tem um carinho, entendeu?”.

Campanha Vidas Importam 

Veja também: ‘É imoral vacinação antecipada para quem tem dinheiro’ diz ex-presidente da Anvisa
Joice Mara Araujo

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