Durante o segundo dia da Conferência do Clima das Nações Unidas, o secretário-geral da ONU, António Guterres, ressaltou a importância do trabalho conjunto. De acordo com ele, ou os países trabalham juntos agora para reduzir as emissões, ou condenam o mundo ao que chamou de “inferno climático”.
“A humanidade tem uma escolha: cooperar ou perecer”, disse Guterres aos delegados reunidos no evento, em Sharm el-Sheikh. Ele pediu ainda que os países mais ricos auxiliem os mais pobres na mudança dos combustíveis fósseis e a lidar com os impactos do aquecimento em curso.
Além disso, Guterres relembrou que em 2015 aconteceu o acordo climático de Paris se comprometeram a atingir uma meta de longo prazo para impedir que as temperaturas globais subam mais de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais. “As emissões de gases de efeito estufa continuam crescendo. As temperaturas globais continuam subindo. E nosso planeta está se aproximando rapidamente de pontos de inflexão que tornarão o caos climático irreversível”, disse ele. “Estamos a caminho do inferno climático, com o pé no acelerador”, completou.
Da mesma forma, na última Conferência do Clima da ONU, o acordo final citou, pela primeira vez, a necessidade de reduzir o uso de carvão, gás e petróleo. Na ocasião, o Brasil prometeu reduzir a emissão de gás metano e zerar o desmatamento até 2030.
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