O implante do contraceptivo que libera o hormônio etonogestrel imediatamente após o parto, não altera a quantidade de leite na amamentação, aponta uma equipe de médicos da Universidade de São Paulo – USP. De acordo com as especialistas Giordana Braga e Carolina Vieira, essa segurança é importante para as mães que querem sair da maternidade sem a preocupação de uma gravidez indesejada ainda na amamentação.
A pesquisa contou com 24 mães e seus recém-nascidos, e foram divididos em dois grupos. No primeiro grupo, as mães receberam o implante dentro das primeiras 48 horas após o parto, já no segundo, as mães não receberam método contraceptivo.
De acordo com os resultados, a quantidade de leite materno ingerido pelos recém-nascidos foi semelhante nos dois grupos. Análises de medidas – peso – também foram realizadas logo após nascimento dos bebês e depois de seis semanas do parto. Conforme análise, a medida também não apontou nenhuma diferença entre os dois grupos estudados.
Implante de etonogestrel
O implante de etonogestrel é um método anticoncepcional disponível no Brasil há mais de 15 anos. Dados apontam que o implante apresenta a menor taxa de falha entre os anticoncepcionais disponíveis no mundo – cinco falhas em cada 10.000 mulheres.
No formatode um bastão de 4 centímetros, o implante, é colocado com anestesia local, abaixo da pele do braço – e libera um hormônio chamado etonogestrel por três anos – protegendo contra uma gestação não planejada.
Fonte: Diário da Saúde
L.O.