Além disso, CFM tem ressaltado que não recomenda o uso dos medicamentos, mas defende a autonomia dos médicos. “O farmacêutico tem autonomia durante a venda e deve alertar sobre os riscos do uso de medicamentos off-label; mesmo quando o paciente tem uma receita médica em mãos. Independentemente da pandemia, o farmacêutico tem a obrigação de observar sempre antes de dispensar (liberar) qualquer medicamento quais são os aspectos técnicos e legais. Ou seja, ele tem autonomia para decidir se libera ou não. Às vezes, ele pode detectar algum problema que inviabiliza a dispensação e, agora, com a questão da Covid-19; essa autonomia foi até enfatizada”, explica Tarcísio Palhano, assessor da presidência do CFF e presidente da Sociedade Brasileira de Farmácia Clínica.
Por meio de nota, o CFF reafirma que “Já se posicionou inúmeras vezes diante da categoria e da sociedade, reafirmando sua defesa da assistência à saúde baseada em evidências”. Veja nota completa aqui.
Anteriormente a ABMMD – Associação Brasileira de Médicos e Médicas pela Democracia, encaminhou carta aberta onde conta com mais de duas mil assinaturas pedindo uma nova posição a respeito do tratamento precoce a covid-19. O documento ressalta notas de diversas entidades nacionais e internacionais de saúde, publicadas durante a pandemia, onde esclarecem a ineficácia de medicamentos no tratamento precoce ao novo coronavírus.
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