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Contato com animais peçonhentos e silvestres requer cuidados redobrados

Localizado em uma Área de Proteção Ambiental (APA), o Condomínio Busca Vida (CBV) é referência no convívio harmonioso entre o homem e o meio ambiente. Com uma extensão territorial de 6,113 milhões de m², o espaço é habitado por humanos e também por uma riquíssima flora e fauna. “Se por um lado, viver em Busca Vida significa estar mais próximo da natureza, por outro é preciso ter em mente que morar em áreas mais afastadas significa conviver também com animais nativos da região, a exemplo de cobras, lagartas de fogo, caramujos, aves diversas, mico, morcego, raposa, sariguê, tatu, iguana, camaleão, calango verde, aranhas, cobras e muito mais, o que demanda certos cuidados”, explica Marcelo Dourado, síndico administrador do CBV.

 Para maior preservação ambiental e segurança, Marcelo Dourado recomenda algumas dicas de proteção, como manter as árvores sempre podadas, o gramado sempre baixo e livre do acúmulo de folhas e galhos secos pelo chão; não alimentar os animais silvestres, principalmente macacos e raposas; fechar portas e janelas para evitar entrada de répteis, mosquitos e morcegos ao anoitecer; evitar o contato e a domesticação de animais silvestres; e, principalmente, denunciar aos órgãos competentes o tráfico das espécies nativas.

 Ao se deparar com animais silvestres, segundo Marcelo Dourado, a primeira dica é não manusear o bicho, seja ele qual for, pois no Condomínio Busca Vida existem pessoas instruídas para a captura dessas espécies. Neste sentido, a segurança do CBV deve ser acionada ou os órgãos oficiais, como o Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA) e a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA), que trabalham 24 horas. Em casos de denúncia de crime ambiental, deve-se contatar o Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA), o Ministério Público da Bahia (MP-BA) ou a própria COPPA.

 

Acidentes com cobras, lagartas de fogo e caramujos

 

No caso de acidentes com cobras, algumas dicas básicas e imediatas são importantes, como lavar bem o local da picada apenas com água, sabão ou soro fisiológico; manter-se deitado a fim de evitar que o sangue espalhe o veneno mais rápido; hidratar-se com a máxima urgência; e procurar assistência médica imediatamente, pois somente médicos podem prescrever um medicamento à vítima. O Centro de Informações Antiveneno (CIAVE) está localizado no Hospital Roberto Santos, em Salvador.

 

Apesar de serem “bonitinhas” e coloridas ao se olhar, as lagartas de fogo também podem picar seres humanos, o que pode gerar bastante desconforto e, em casos mais graves, ocasionar reações alérgicas mais severas, como dificuldade para respirar. Em caso de contato, retire a lagarta sem tocá-la e, caso ela continue presa à pele, é importante removê-la; não utilize as mãos sem proteção. Pegue pinças, alicates ou luvas grossas para manuseá-la, pois há risco de uma nova picada ao tentar retirá-la apenas com os dedos. Cole uma fita adesiva sobre a área da picada e a remova, por várias vezes seguidas, até capturar todos os espinhos presos à pele. Lave a região com água quente e sabão, higienize a picada cuidadosamente e enxague a área em volta. Caso perceba o surgimento de bolhas doloridas, procure ajuda médica

 

Outro animal que desperta cuidados é o caramujo africano (Achatina fulica), pois essa espécie de molusco terrestre pode causar sérios problemas à saúde do ser humano. Duas zoonoses podem ser transmitidas pelo caramujo: a meningite eosinofílica, causada pelo verme Angiostrongylus cantonensis; e a angiostrongilíase abdominal, causada pelo parasita Angiostrongylus costaricensis. Os humanos, principalmente crianças, podem ser infectados se ingerirem ou manusearem os caramujos ou a baba (muco) liberada por eles. O consumo de verduras, legumes e frutas crus, sem a higienização adequada, também pode levar à infecção, pois os moluscos liberam o muco sobre os alimentos e também podem ser ingeridos despercebidamente junto com saladas e temperos. Para evitar qualquer tipo de problema, o recomendável é manter-se distante deles.

 

Telefone úteis:

 

·       Grupo Especial de Proteção Ambiental (GEPA): (71) 3202-5312

·       Companhia de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA): (71) 3116-9150 / 9158

·       Instituto Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (INEMA): 0800-711400

·       Ministério Público da Bahia (MP-BA): (71) 3103-0390

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Jorge Roriz

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