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Confirmado o primeiro caso de “Febre do Nilo”

Foi divulgado nesta terça-feira (9), pelo Mistério da Saúde o primeiro caso confirmado de uma infecção conhecida como Febre do Nilo. O caso ocorreu com um trabalhador rural no estado do Piauí. A doença é causada por um vírus e transmitida por meio da picada de mosquitos comuns, principalmente do gênero Culex.

De acordo com o Ministério da Saúde, o caso estava em investigação desde agosto deste ano, quando o paciente apresentou encefalite – inflamação do cérebro. A doença foi confirmada no dia 28 de novembro, após a realização de dois exames sorológicos específicos para a detecção do vírus.

Além do trabalhador, quatro outras pessoas também apresentaram os sintomas neurológicos considerados suspeitos, mas, os exames laboratoriais descartaram a possibilidade de Febre do Nilo. Como forma de prevenção, foram realizados testes em todos os suspeitos e em aproximadamente 20 pessoas da região.  Todos os resultados deram negativo.

Ainda de acordo com o MS, o caso é tratado como isolado e há investigação sobre a maneira de transmissão e como o vírus chegou ao país. O caso não representa risco para a saúde pública do Piauí e do Brasil.

O paciente de caso confirmado, estava internado no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portela, em Teresina, e recebeu alta nos últimos dias.  Segundo a pasta, o piauiense apresentou dificuldades para andar e terá que passar por fisioterapia.

A DOENÇA – A Febre do Nilo Ocidental é uma infecção viral causada por um vírus e transmitida por meio da picada de mosquitos comuns, principalmente do gênero Culex. A doença é originária do Egito, norte da África, e cerca de 80% dos casos em humanos não apresentam sintomas. Apenas 20% dos casos apresentam sintomas semelhantes aos da gripe, como febre, fadiga, dores de cabeça e dores musculares ou articulares, e menos de 1% dos humanos infectados ficam gravemente doentes, sendo que a maioria dos casos graves acomete idosos.

Os sintomas graves incluem febre alta, rigidez na nuca, desorientação, tremores, fraqueza muscular e paralisia. As pessoas gravemente afetadas podem desenvolver encefalite (inflamação do cérebro) ou meningite (inflamação das membranas do cérebro ou da espinal medula). Não existe tratamento específico para a Febre do Nilo. O tratamento do paciente infectado é de suporte e envolve hospitalização, reposição intravenosa de fluidos, suporte respiratório e prevenção de infecções secundárias.egativo para o vírus.

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Patricia Tosta

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