Conferencia das mudanças climáticas da ONU- O mundo precisa de mais ações do que promessas

A Organização das Nações amigas (ONU) realiza  de 31/10 há 12/11,  COP- 26 – A Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2021.

Segundo os cientistas, um aumento de apenas 3°C na temperatura global pode transformar alguns dos pontos mais conhecidos do mundo em paisagens parcial ou totalmente submersas nos próximos séculos, afetando até 10% da população mundial.

Com uma costa de mais de 7 mil km no Oceano Atlântico, o Brasil aparece na 17ª posição entre os mais os países vulneráveis na lista da Climate Central, um grupo de pesquisa sem fins lucrativos, que publicou recentemente um estudo com imagens e vídeos impactantes que mostram o quanto o mar pode avançar sobre cerca de 50 cidades consideradas vulneráveis nas próximas décadas.

Conforme o planeta aquece rapidamente e derrete as calotas polares, o nível dos oceanos consequentemente aumenta, podendo avançar sobre cidades e engolir populações costeiras.

As cidades brasileiras  apontadas como mais suscetíveis a inundações pela maré são o Rio de Janeiro (RJ), Recife (PB), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Salvador (BA), Santos (SP) e São Luís (MA). Segundo relatório do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) da ONU, publicado em agosto deste ano, Recife é a capital brasileira mais ameaçada pelo avanço do mar, ficando na 16ª posição entre as cidades mais vulneráveis do planeta.
Segundo os dados do estudo, cerca de 510 milhões de pessoas vivem atualmente em terras que poderão ser afetadas por inundações de maré alta, mesmo com o mais otimista dos cenários.

As promessas do Brasil:

o Brasil prometeu fazer redução de emissões de 50% até 2030 e neutralidade climática até 2050; zerar o desmatamento ilegal até 2028; e apoio à redução global de metano.

Como resultado da redução de emissões, diminuem-se também os riscos de os países sofrerem com eventos climáticos extremos (como ondas de calor, secas, inundações, incêndios florestais, entre outros) que já se intensificaram com o aumento das temperaturas registrado até agora, e tendem a se tornar mais frequentes se medidas urgentes não forem tomadas

O país chegou à COP26 com má reputação na área ambiental. Com o governo Bolsonaro, a Amazônia bateu recordes de desmatamento, o governo federal desinvestiu em políticas de fiscalização ambiental e estimulou ataques a povos indígenas, entre outros pontos. Enquanto no mundo as emissões de gases de efeito estufa caíram em 2020 por conta da pandemia de covid-19, no Brasil elas aumentaram 9,5%, segundo levantamento do Observatório do Clima divulgado na quinta-feira (28). O principal responsável pela alta foi o desmatamento.

O MUNDO PRECISA DE AÇÕES CONCRETAS PARA SALVAR O PLANETA E A TODOS NÓS. COM APENAS PROMESSAS SEM AÇÕES, TEREMOS GRANDES CATASTOFES AMBIENTAIS, CADA VEZ MAIS FREQUENTES, SE NADA FOR FEITO, MUITAS CIDADES LITORANEAS VÃO DESAPARECER.

Jorge Roriz – Programa Excelsior Saúde .(Quadro Opinião).

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