Quem tem plano de saúde pode até pensar que não precisa do Sistema Único de Saúde (SUS). Mas este é um equívoco facilmente desfeito. Quer ver?! Você já tomou alguma vacina? Precisou de um atendimento de emergência e recebeu socorro de uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU)? Ou já deixou de comprar um produto, porque o estabelecimento no qual ele era vendido foi interditado pela Vigilância Sanitária? Se sua resposta for positiva, caro leitor, para pelo menos uma dessas perguntas, então você transita pelos sistemas público e privado de saúde sem nem se dar conta disso.
Com o objetivo de discutir a situação e os pontos de ligação entre a saúde pública e privada, no Brasil, aconteceu hoje (18), no Sheraton da Bahia Hotel, no Campo Grande, a conferência “Saúde no Brasil Pública e Privada: Quadro e Perspectivas”. O evento foi promovido pela revista AméricaEconomia Brasil e contou com a participação de nomes como Jorge Pinheiro, presidente da Hapvida, Andre Guanaes, superintendente técnico científico do Instituto Sócrates Guanaes, Jorge Solla, deputado federal, Agostinho Turbian, presidente e publisher da AméricaEconomia Brasil e o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Segundo o diretor executivo da AméricaEconomia Brasil, Paulo Tavares, a capital baiana foi escolhida para sediar o evento “devido a seu destaque em áreas como turismo e economia, além de ter sido a primeira cidade no país a ter uma faculdade de medicina”.
Na conferência, o ministro da Saúde pontuou os avanços e os principais desafios enfrentados pelo SUS, abordando temas como o programa Mais Médicos, os custos que o setor público tem com os acidentes de trânsito e a judicialização da saúde. “Hoje vivemos um período marcado por três transições na área da saúde pública brasileira: A demográfica, que é desafiadora, pois estamos envelhecendo em um ritmo para o qual não nos preparamos. A nutricional, saímos da subnutrição e nos tornamos rapidamente um país com índices de obesidade preocupantes e, por fim, temos também a transição epidemiológica. Ainda sofremos muito com doenças como a tuberculose e a dengue, por exemplo. Entender este cenário é fundamental para saber como os setores público e privado devem se organizar para avançarmos na área da saúde”, afirmou Chioro.
O ministro também falou sobre a abrangência do SUS, pontuando que somente no ano passado o sistema foi responsável por 4,1 bilhões de procedimentos, 590 milhões de consultas médicas, 19 milhões de atendimentos na área de oncologia e por movimentar 98% do mercado de vacina. Chioro também defendeu o Mais Médico e pontuou a importância do programa para a descentralização da assistência básica à saúde no Brasil.
Sobre a AméricaEconomia
A conferência faz parte das comemorações dos 30 anos da revista AméricaEconomia, que serão completados em 2016. A publicação faz cobertura da economia da America Latina e propõe debates que possam gerar fatos favoráveis ao desenvolvimento econômico, social e sustentável da sociedade.
Ana Paula Lima
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