A necessidade de transmitir determinada aparência social para aqueles que estão em volta pode levar ao entusiasmado a vontade inata de consumo, mesmo que o bem não seja de importância primordial. Para que a vontade de ter algum produto se transforme em compulsão, é preciso que não haja esse desejo.
Dentro do contexto da sociedade do século XXI, É relativamente natural que exista prazer em adquirir algo que é desejado há algum tempo, desde que esteja dentro de um juízo de realidade e que isso se transforme em verdadeira satisfação. Já na compulsão por compras, essa satisfação não existe. O ato de comprar é ligado ao impulso seguido da sensação de culpa. A partir disso, já existe um distúrbio que pode afetar nos vínculos sociais.
A compulsão geralmente vem acompanhada de ansiedade, quase sempre acompanhada de depressão. A situação pode chegar ao transtorno obsessivo-compulsivo, conhecido popularmente pela sigla TOC.
Abordagens terapêuticas, fármacos específicos (antidepressivos) e ansiolíticos são alguns meios de tratamento. Além disso, acompanhamento psicoterapêutico com formas de terapia cognitiva-comportamental é bastante eficaz quando combinado com tratamento psiquiátrico. Por fim, o a apoio da família é fundamental para a superação do problema.
Saiba mais detalhes do tema com o economista e terapeuta organizacional Roland Paiva:
Redação Saúde no Ar*
(M.M)