Muita gente não sabe a diferença entre a medicina complementar integrativa e a medicina alternativa.Para esclarecer o assunto, o Hospital Albert Einstein publicou em seu site um artigo sobre o assunto, explicando detalhadamente a diferença entre essas duas formas de medicina.
A medicina alternativa, conforme o hospital,é aquela que preconiza terapias que excluem o tratamento convencional. Já a medicina integrativa usa terapias e orientações médicas que são complementares ao tratamento convencional.
Por exemplo, o uso de um fitoterápico em substituição à quimioterapia para tratar um tumor é uma terapia alternativa. Já o uso da acupuntura para diminuir náuseas provocadas pela quimioterapia pode ser chamada de medicina complementar integrativa.
O objetivo da medicina complementar integrativa é o de que paciente e médico, juntos, tracem um plano de sobrevivência e bem-estar, mesmo nos quadros mais graves.Contudo, conforme alerta o artigo,é preciso que o médico esteja apto para validar as práticas já trazidas pelo paciente, estimulando o diálogo e fornecendo dados científicos embasados para discutir uma possível associação com o tratamento convencional.
As terapias que podem ser aceitas devem ser aquelas com segurança comprovada por pesquisas, mesmo que não tenham a eficácia comprovada como a prática de meditação ou sessões de shiatsu. Práticas comprovadamente perigosas e ineficazes, como a associação de alguns fitoterápicos devem ser desencorajadas.
O Hospital Israelita Albert Einstein também tem levado a medicina integrativa a pacientes que convivem com o câncer, em ações chamadas de intervenções em estilo de vida.
Estudos mostram que grande parte dos pacientes oncológicos no Brasil usa práticas complementares ao tratamento convencional.A busca por essas opções é atribuída à busca pela redução de efeitos colaterais das drogas, com a sensação de autocuidado e controle no tratamento, bem como com o aumento de bem-estar e qualidade de vida.
*Redação Portal Saúde no Ar