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Companhias aéreas se comprometem com ‘zero emissão líquida de CO2’ até 2050

Companhias aéreas de todo o mundo se comprometeram, na ultima segunda-feira, 4, a atingir um saldo de “zero emissão líquida de CO2” até 2050; como forma de combater a mudança climática, quando ainda sofrem os impactos da pandemia.

Assim, com o anúncio, faltando poucas semanas para a conferência do clima COP26; bem como no momento em que as evidências de problemas climáticos se multiplicam, a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata, na sigla em inglês) quer “assegurar a liberdade de voar para as gerações futuras”;  argumentou seu diretor-geral, Willie Walsh, ante os diretores do setor reunidos em Boston, nos Estados Unidos.

Dessa forma, a organização, que contava com 290 empresas associadas e representava 82% do tráfego aéreo mundial antes da pandemia do coronavírus; alinha seus objetivos com os do setor aéreo europeu, que segue as metas da União Europeia (UE) neste tema.

Por outro lado, as empresas de todo o mundo preveem perdas de US$ 51,8 bilhões este ano por causa da covid-19; os balanços seguirão no vermelho em 2022, mas com um prejuízo inferior ao de 2021, na ordem de 11,6 bilhões de dólares, segundo a Iata.

Por outro lado, as companhias europeias, que estão mais expostas aos voos de longo alcance, continuarão a ter um déficit em 2022, da ordem de 9,2 bilhões de dólares, uma cifra que, de qualquer maneira, representa metade dos prejuízos registrados em 2021.

 

 

 

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