Existem muitas orientações a seguir para quem se relaciona ou cuida de pessoas que sofrem de Alzheimer, e, que podem melhorar consideravelmente a comunicação. Josie Conti, psicóloga e idealizadora do site Conti Outra, separou cinco delas. Veja o que ela sugere:
1 A primeira das sugestões é a de que não se diga que eles estão errados sobre algo, evitando contradizê-los, para que eles possam se manter estáveis e de bom humor. Se eles estiverem lúcidos se evita um constrangimento desnecessário e se não estiverem poderão se sentir mal e também ficar constrangidos ou nervosos.
2 Não vale a pena discutir com uma pessoa que sofre de demência. Ninguém ganha numa discussão desse tipo. As duas pessoas ficarão irritadas. A melhor coisa é mudar de assunto, de preferência para alguma coisa agradável.
3 Não ficar perguntando à pessoa se ela se lembra disso ou daquilo. Se elas fossem lembrar de tudo que fizeram ou que alguém fez não teríamos diagnóstico de demência. “É melhor dizer: ‘Eu me lembro que comemos doces a última vez que estive aqui. Foi delicioso.’ Ou seja, faça da sua pergunta um comentário”.
4 Pode ser que as pessoas com demência acreditem que seu cônjuge falecido, pais ou outros entes queridos ainda estejam vivos e podem se sentir mal porque essas pessoas não o visitam. “Se você informá-los de que a pessoa está morta, eles podem não acreditar e ficarem muito nervosos e confusos. Além do mais, eles estão tão propensos a esquecer tão cedo o que você disse e voltar a acreditar que sua amada ainda está viva que todo o desgaste torna-se um sofrimento desnecessário. Uma exceção a esta orientação é se eles perguntarem se a pessoa morreu. Nesse caso é aconselhável dar-lhes uma resposta honesta, mesmo que eles se esqueçam depois.”
5 A quinta orientação sugere que não se aborde temas que possam perturbar essas pessoas, pois não há nenhuma razão para perturbar ou fazer com que elas sofram mais.
Fonte: Conti Outra
A.V.