Como tratar o pé diabético

Nos pacientes diabéticos a incidência de ulceração é de 25%, em razão do pé diabético (definido como infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles assiciados a alterações neurológicas e a vários graus de doença arterial periférica nos membros inferiores).E 85% das úlceras precedem as amputações,caraterizando importante problema de saúde pública.

O tema será tratado no treinamento “Fisiopatologia do pé diabético e uso das coberturas mais adequadas para cada fase da ferida”, no próximo dia 29, das 13 às17h30 no Centro de Diabetes e Endocrinologia da Bahia (Cedeba), unidade da Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab). O treinamento começará com dinâmica reflexiva sob a responsabilidade da enfermeira Graça Velanes,seguida de apresentações e discussões.

Segundo a Coordenadora de Educação e Apoio à Rede (Codar), do Cedeba, enfermeira Graça Velanes, as complicações nos pés e em especial as feridas causam impacto para a pessoa com diabetes mellitus, quanto à qualidade de vida e para o sistema de saúde pois geram encargos e custos financeiros com internações prolongadas. Desse modo – disse – as amputações de extremidades inferiores se constituem num problema de saúde pública, devido à sua alta frequencia , principalmenbte pela incapacidade que provoca, tempo de hospitalização com tratamento oneroso, gerando repercussões de ordem social e psicológica.

As feridas são uma problemática atual no campo da saúde pública brasileira, tanto pela quantidade de pacientes que as desenvolvem em diferentes fases do ciclo de vida, de diferentes etiologias, sejam traumáticas ou não, bem como a dificuldade para que o cuidado sejam efetuados por profissionais da área de saúde, preferencialmente enfermeiros,de uma maneira eficaz e adequada para uma boa evolução no resultado final.

Como atribuição aos profissionais de enfermagem, predominantemente enfermeiros no processo de cuidar, surge a necessidade de um amplo conhecimento científico nesta temática, no sentido de realizar uma sistematização no cuidado com os portadores de feridas que transitam na atenção primária, secundária e terciária dos serviços de saúde.

Neste planejamento adequado através de um exame físico e anaminese de história atual e pregressa destes portadores de feridas, conhecendo fatores de co-morbidade de doenças, fatores externos, estilo de vida e outros fatores que possam vir a ser complicadores para evolução benéfica na cicatrização destas feridas, os enfermeiros assumem a responsabilidade de observar, avaliar, intervir, executar procedimentos e condutas de enfermagem, que sejam satisfatórias para uma boa evolução das feridas.

Fonte: Ascom Cedeba

A.V.

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