Como superar as desigualdades e renda e de riqueza entre as populações e entre as nações do mundo

Este é o resumo do artigo de 5 páginas que tem por objetivo apresentar como superar as desigualdades de renda e de riqueza entre as populações e entre as nações no mundo. A análise das desigualdades de renda e de riqueza no mundo tomou por base o Relatório Mundial sobre as Desigualdades para 2022 produzido pela equipe de Thomas Piketty da Escola de Economia de Paris. Este relatório informa que os 10% mais ricos da população global respondem atualmente por 52% da renda global, enquanto a metade mais pobre da população ganha 8% da renda mundial. Em média, um indivíduo entre os 10% mais ricos da distribuição de renda global ganha US$ 122.100 por ano, enquanto um indivíduo da metade mais pobre da distribuição de renda global ganha US$ 3.920 por ano. Os 10% mais ricos da população mundial possuem 76% de toda a riqueza do planeta. A parcela da renda atualmente auferida pela metade mais pobre da população mundial é cerca de metade do que era em 1820, antes da grande ruptura entre os países ocidentais e suas colônias. Nos últimos 40 anos, os países tornaram-se significativamente mais ricos, mas seus governos tornaram-se significativamente mais pobres. As desigualdades de renda e de riqueza aumentaram em quase todo o mundo desde a década de 1980, após uma série de programas neoliberais de desregulamentação e liberalização econômica. Um fato é indiscutível: enquanto prevalecer o capitalismo, as desigualdades de renda e de riqueza aumentarão em todos os países do mundo gerando, em consequência, um ambiente de convulsão social da qual resultarão revoluções sociais e contrarrevoluções que levarão a instabilidades políticas com à implantação de ditaduras pró capitalismo ou anticapitalistas. Para evitar este cenário de conflagração política e social, a solução mais inteligente consiste na adoção da Social Democracia com o Estado de Bem Estar Social, o mais bem sucedido sistema já implantado no mundo, nos moldes dos países escandinavos com a necessária adaptação em cada país, que incorpora elementos tanto do socialismo como do capitalismo e poderia ser a solução para o problema da desigualdade que avassala o planeta em que vivemos.

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Por: Fernando Alcoforado, 82, condecorado com a Medalha do Mérito da Engenharia do Sistema CONFEA/CREA, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor de 15 livros abordando temas como globalização, desenvolvimento econômico e social no Brasil e no mundo, aquecimento global e mudança climática, energia no mundo e no Brasil, as grandes revoluções científicas, econômicas e sociais, ciência e tecnologia e cosmologia.

Este texto não reflete necessariamente a opinião do Portal Saúde no Ar

 

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