O colesterol alto é um dos grandes vilões para a saúde, sendo responsável pelo surgimento de doenças cardiovasculares como infarto e acidente vascular cerebral (AVC). Juntas, as duas doenças matam 17,5 milhões de pessoas em todo o mundo segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a estimativa é de que elas sejam a causa da morte de 300 mil pessoas a cada ano. Para conscientizar a população sobre esse grave problema, em 8 de agosto é celebrado o Dia Nacional de Combate ao Colesterol.
Para esclarecer um pouco mais sobre o assunto, o cardiologista Luiz Pinho, explica que o colesterol é um lipídio, ou seja, um composto químico natural encontrado no nosso organismo que tem grande importância para o seu funcionamento normal. Cerca de 70% dele é fabricado pelo próprio corpo, enquanto os outros 30% têm como fonte a alimentação. “O problema ocorre quando há excesso de colesterol no organismo, pois ele pode se acumular nas artérias e dificultar a passagem do sangue para os órgãos e tecidos causando consequências tais como angina, infarto ou AVC”, explica.
Luiz Pinho também elucida as dúvidas sobre “colesterol bom e ruim”: “o HDL (lipoproteína de alta intensidade) é considerado bom, pois em concentração alta pode inibir o acúmulo do colesterol nas paredes das artérias, além de facilitar a metabolização do composto no fígado, para que seja descartado. Já o LDL (lipoproteína de baixa intensidade) é responsável por transportar o colesterol justamente para as células e tecidos, podendo formar placas que impedem o fluxo sanguíneo, por isso é considerado ruim”.
O excesso de LDL no organismo pode ser decorrente de três fatores: genético, doenças como diabetes e hipotireoidismo e alimentação. “Alimentos gordurosos, frituras, processados e embutidos possuem um alto índice de colesterol e, se consumidos em excesso, podem causar problemas. O tabagismo também deve ser evitado”, alerta o cardiologista.
Para manter os bons níveis de colesterol, o cardiologista recomenda manter uma alimentação equilibrada, com consumo de frutas, legumes, verduras, hortaliças e prática regular de exercícios físicos. Além disso, é fundamental realizar exames laboratoriais periódicos que irão indicar outros medidores de saúde do organismo.
Fonte: Dr. Luiz Pinho
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Redação Saúde no Ar