Com a adoção de uma vacinação acelerada e lockdown rigoroso, Israel não registrou novas mortes por covid-19 num período de 24 horas pela primeira vez em 10 meses.
Após grande pico em janeiro de 2021; o governo israelense começou a flexibilizar as restrições à circulação de pessoas do lockdown; bem como a ampliação das vacinações contra a covid-19.
Assim, o país tem a maior taxa de vacinação do mundo. Até a ultima quinta-feira, o país atingiu a marca de 5 milhões de pessoas vacinadas com as duas doses; o correspondente a 52% dos 9 milhões de habitantes. Por outro lado, o Brasil, vacinou completamente 5% de seus 212 milhões de habitantes.
De acordo com Eyal Leshem, diretor do maior hospital de Israel, o Sheba Medical Center; o país pode estar perto de alcançar a “imunidade do rebanho” ou “imunidade coletiva”. A imunidade do rebanho ocorre quando um número suficiente de uma população tem proteção contra uma infecção impedindo que ela se espalhe com força.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) para atingir a imunidade de rebanho, pelo menos 65%-70% da população precisa de cobertura de vacinação.
As vacinações em Israel começaram em dezembro, desde então, tem sido a nação líder mundial em número de doses aplicadas per capita.
O país até agora aplicou apenas a vacina desenvolvida pela dupla Pfizer e BioNTech. Em fevereiro, o ministério da Saúde de Israel disse que estudos revelaram que o risco de doenças causadas pelo vírus caiu 95,8% entre as pessoas que receberam as duas doses dessa vacina.
Além disso, o país está se preparando para começar a vacinar crianças de 12 a 15 anos assim que órgãos reguladores aprovarem o uso da vacina para pessoas nessa faixa etária.
Veja também: Marco do Saneamento: Brasil desativa 600 lixões em um ano