Logo após recomendação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de suspender o uso do imunizante da AstraZeneca para grávidas; governos estaduais e prefeituras alteraram a vacinação deste grupo contra a Covid em 22 estados.
Na ultima terça-feira o Ministério da Saúde decidiu que a vacinação de grávidas; aconteceria apenas para mulheres com comorbidades com a aplicação das vacinas CoronaVac ou Pfizer.
Contudo, cinco estados não foram afetados pelo alerta da Anvisa, pois imunizam grávidas em suas capitais exclusivamente com a vacina da Pfizer: Alagoas, Amazonas, Amapá, Ceará e Rondônia. Por outro lado, das unidades com modificações, 18 alteraram a campanhas apenas para grávidas; bem como 4 mudaram para grávidas e puérperas (mulheres que acabaram de dar à luz).
Desse modo, no estado do Rio de Janeiro, a pausa na imunização e engloba todas as grávidas e inclui as vacinas CoronaVac e Pfizer (junto da AstraZeneca, os três imunizantes contra a Covid disponíveis no Brasil).
Por conta disso, grávidas já vacinadas precisam ter acompanhamento médico. De acordo com a AstraZeneca grávidas e puérperas foram excluídas dos estudos clínicos e, em animais, os testes “não indicam efeitos prejudiciais diretos ou indiretos” na gravidez ou no desenvolvimento fetal.
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