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Com nova onda de casos, Israel admite que reabrir escolas foi um grande fracasso

Com 83.002 casos confirmados de coronavírus, Israel começa a vivenciar a segunda onda de covid-19 no país. Até o momento 57.533 dos infectados já são considerados recuperados, 600 tiveram óbito confirmado.

Durante o primeiro mês de pandemia, a taxa de desemprego que era de 3,9% em março, saltou para 27% no período de um mês. Assim que as escolas retomaram atividades,  Jerusalém, foi anunciou um caso dentro de uma de suas instituições que acabou infectando 154 estudantes e 26 funcionários.  Atualmente o estado tem 13.117 casos confirmados.

A reabertura em maio das escolas de Israel, se deu incentivado por uma queda na média diária de novos contágios de coronavírus no país – o que já marca uma diferença com o Brasil, onde essa reabertura está sendo programada agora, em um momento em que os índices ainda se mantêm nos níveis mais altos tanto em número de contágios quanto de óbitos diários por covid-19. Dois meses depois de efetivada a medida, o país já tem 240 estabelecimentos fechados, e 22 mil pessoas em quarentena, entre professores, estudantes e servidores das escolas.

Em entrevista ao New Yok Times, Danniel Leibovitch, diretor do colégio Gymnasia Ha´ivrit, de Jerusalém, um dos que enfrentou surto de coronavírus após a reabertura. Ele disse que “havia uma euforia geral na sociedade, o sentimento de que tínhamos superado o vírus de forma definitiva, algo que, como vimos depois, não era verdade”.

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