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Com falta de remédios, médico diz que sem sedação, intubação vira barbárie

Com uma nova crise atingindo boa parte do país em meio a pandemia do novo coronavirus; o  Brasil vive uma escassez de remédios usados nos kit intubação; de acordo com Jaques Sztajnbok, chefe da UTI do Instituto de Infectologia Emílio Ribas, a falta destes medicamentos pode fazer com que médicos precisem amarrar pacientes na cama para manter a intubação sem a indução do coma.

“A alternativa para a falta de sedação é a barbárie. Se o paciente estiver usando a respiração mecânica não tendo sedativos, precisará estar amarrado ao leito pela falta de contenção farmacológica”.

Dessa forma, o especialista diz que os hospitais, como o Emílio Ribas, estão utilizando medicamentos alternativos para driblar a falta de itens. “Às vezes uma droga que não é a primeira opção, por ser mais antiga, é usada nesses casos por falta de opção”.

Contudo, por conta da escassez de medicamentos chegou no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos (SP), um lote de 2,3 milhões de kits para intubação de pacientes com covid-19. Os medicamentos doadossão fabricados em Lianyungang, na China. Os kits, doados para o Ministério da Saúde, possuem sedativos; bem como neurobloqueadores musculares e analgésicos opioides – insumos básicos para realizar a intubação.

Além disso, os 2,3 milhões de kits é um primeiro lote de um total de 3,4 milhões que devem chegar ao Brasil até o final do mês. Os itens possuem autorização para importação emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

 

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