Foi eleito nesta terça-feira (23), o novo diretor-geral do Conselho Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS), o etíope Tedros Adhanom Ghebreyesus.
O novo diretor irá substituir a chinesa Margaret Chan que, após 10 anos no cargo, deixa instituição em junho. Durante o processo de eleição, realizado na 70ª Assembleia Mundial da Saúde, em Genebra (Suíça), Tedros recebeu apoio de diversos países, inclusive o Brasil.
“Apoiamos desde o início e de forma aberta a candidatura dele. A expectativa é termos maior proximidade e voz ativa na OMS. Reforçamos esta aproximação nesta conferência. O Brasil tornou-se membro do comitê executivo da OMS representando o Grupo da Região das Américas (GRUA)”, declarou o ministro da Saúde, Ricardo Barros.
Antes de ser eleito, Tedros trabalhou na Etiópia como ministro da Saúde (2005 a 2012) e ministro de Relações Exteriores (2012 a 2016). Além disso, foi presidente do Conselho do Fundo Global de Combate à AIDS, Tuberculose e Malária; presidente da Parceria Fazer Recuar a Malária (RBM) e co-presidente do Conselho da Parceria Global para a Saúde Materna, Neonatal e Infantil.Ele será o primeiro presidente da instituição nascido no continente africano.
Na disputa, além de Tedros Adhanom, estavam a ex-ministra de Saúde do Paquistão, Sania Nishta, e o assessor especial do Secretário-geral das Nações Unidas, o britânico David Nabarro.