Por meio de nota, o Conselho Nacional de Educação (CNE) apresentou novas sugestões para a educação durante a pandemia. De acordo com documento do conselho a nova resolução pede a retomada das aulas presenciais; bem como traz recomendações para as escolas.
Contudo, a resolução que ainda aguarda a homologação do Ministério da Educação (MEC), permite a fusão de currículos de 2 anos. Dessa forma, dá a possibilidade de as escolas aderirem ao contínuo curricular; ou sejam, de unir os currículos de 2021 e de 2022.
Além disso, segundo ao CNE, a volta às aulas presenciais é “urgente e indispensável para assegurar o direito à educação de todas as crianças e jovens do país”. Nesse sentido, o Conselho apresenta dados que apontam como o fechamento das escolas foi prejudicial aos alunos.
“Segundo a pesquisa, em média, a cada ano da fase de alfabetização as crianças agregam 4 pontos de aprendizagem. Serão necessários mais de 11 anos para recuperar a aprendizagem perdida”, aponta trecho do texto.
Por outro lado, em resolução anterior, o CNE autorizava o ensino remoto até o final de 2022. “Agora temos um controle maior, com 20% da população totalmente imunizada, quase 50% já tomou a primeira dose e o avanço da imunização dos profissionais da educação. Tudo isso indica uma situação de maior segurança”, afirmou ela.
Ainda assim, o órgão chamou atenção para o necessidade de lidar a evasão e o abandono escolar.