Cirurgia robótica para obesidade é realizada com sucesso em Salvador

A cirurgia robótica para obesidade já é uma realidade na Bahia desde dezembro de 2019. No último sábado (26), mais um procedimento desta modalidade obteve êxito na capital baiana. Conduzida no Hospital São Rafael pelo cirurgião bariátrico Creilson Almeida Campos; a operação é indicada principalmente para pacientes super obesos, que precisam ser reoperados ou nos casos tecnicamente mais difíceis.

De acordo com a equipe medica envolvida, a paciente operada teve alta menos de 48 horas após a intervenção e encontra-se em casa com a melhor das expectativas em relação à nova fase de sua vida.

“O resultado do acesso robótico à cavidade abdominal em pacientes com potencial de complicação na cirurgia bariátrica é melhor porque o robô ajuda na estabilização da imagem, na iluminação, na realização de uma melhor técnica de sutura e nos movimentos delicados em locais restritos”; explicou Creilson Campos, integrante do Robótica Bahia – Assistência Multidisciplinar em Cirurgia. Considerada uma evolução da videolaparoscopia, a cirurgia bariátrica robótica apresenta, ainda, outras vantagens.

Pioneirismo e tendência

A primeira cirurgia bariátrica robótica da Bahia foi realizada no Hospital São Rafael pelo cirurgião do aparelho digestivo; bariátrico e colorretal Euler Ázaro, também integrante do Robótica Bahia. De acordo com Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) o número de pessoas com obesidade e excesso de peso no país em 2020, chegou a  57,5% da população adulta; (era 55,7% em 2019) e 21,5% da população estava com obesidade (era 19,8% em 2019).

Além disso, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a cirurgia bariátrica é recomendada para pessoas com IMC acima de 35 kg/m², que tenham complicações como apneia do sono, hipertensão arterial, diabetes, aumento de gordura no sangue e problemas articulares. O procedimento também pode ser indicado para pacientes com IMC maior que 40 que não tenham obtido sucesso na perda de peso após dois anos de tratamento clínico.

 

 

 

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