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Gastroplastia, também conhecida como cirurgia bariátrica ou cirurgia de redução do estômago, tem como objetivo reduzir o peso de pessoas com o IMC muito elevado, chamado obesidade mórbida.
Segundo dados do Ministério da Saúde houve um aumento no número de cirurgias bariátricas realizadas pelo SUS entre 2010 e 2015 – de 4.489 para 7.530 procedimentos, principalmente por causa da crise econômica, por ser um procedimento caro.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) estabeleceu a classificação do excesso de peso e da obesidade baseada no índice de massa corporal (IMC) para adultos de ambos os sexos. O IMC é obtido por meio da divisão do peso (quilogramas) pelo quadrado da altura (metros).
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Nos jovens entre 16 e 18 anos, a cirurgia poderá ser indicada após avaliação de dois profissionais para que seja analisada a fase de crescimento. E que tenham consentimento da família, além da aprovação da comissão de ética do hospital aonde será feita a cirurgia.
Contraindicações: Pacientes antecedentes de doença psiquiátrica ou uso de drogas: esses pacientes deve haver uma avaliação psiquiátrica detalhada para se estabelecer o controle ou não de doenças psiquiátricas pré-existentes e do vício.
Pacientes com cirurgias abdominais prévias pode dificultar a realização da cirurgia e deve ser avaliado. Portadores de doenças crônicas (anemia, insuficiência renal, doenças do fígado, doenças endócrinas entre outras), embora não se constituam em contraindicações absolutas, podem aumentar o risco cirúrgico ou interferir na escolha da técnica que será empregada.
Atualmente, o SUS conta com 75 hospitais habilitados para atendimento das pessoas com obesidade, em 21 estados.
Redação Saúde no Ar*
Taiane Silva