A fumaça do tabaco é considerada a maior poluidora de ambientes fechados no mundo. Há mais de 4 mil substâncias em sua composição; a maioria cancerígena. “Várias alterações na superfície ocular podem ser diagnosticadas em fumantes, como diminuição do tempo em que a lágrima permanece íntegra no olho, mudanças na parte oleosa da lágrima e diminuição da produção basal de lágrima”, conta o oftalmologista Antônio Nogueira, diretor técnico do CENOE Hospital de Olhos, de Ilhéus.
Além dessas, tem também a diminuição da sensibilidade da córnea e da conjuntiva, diminuição da concentração de fluído lacrimal e desenvolvimento de tecido adiposo na conjuntiva.
Nos casos em que o fumante usa lentes de contato, o risco é ainda maior. “A pessoa pode desenvolver uma doença chamada ceratite ulcerativa, um tipo de infecção na córnea”, diz Dr. Antônio, que alerta: “a saúde ocular de fumantes passivos também pode ser drasticamente afetada. O tabagismo deve ser evitado e as pessoas precisam ser conscientizadas a respeito desses males, buscando maior qualidade de vida”.
Fonte: Pipa Comunicação
Foto: Pipa Comunicação
Redação Saúde no Ar