Pesquisadores brasileiros, juntamente com estudiosos da Alemanha; identificaram molécula estudada que pode tornar-se potente inibidor da proteína MPS1; envolvida no crescimento de tumores sólidos.
De acordo com a pesquisa publicada no periódico Journal of Medicinal Chemistry; conduzido no Centro de Química Medicinal da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e que conta com o apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp); a proteina investigada pertence à classe das quinases e desempenha um papel crítico no controle da divisão celular
Assim, a expressão em excesso dessa proteína tem estado relacionada a uma variedade de tumores sólidos; bem como os de mama, pâncreas, glioblastoma e neuroblastoma. Por esse motivo muitos grupos de pesquisa buscam moléculas capazes de inibir a ação da MPS1.
Dessa forma, os cientistas planejaram e testaram uma pequena molécula que liga de forma covalente à proteína MPS1 (um tipo ligação estável por ocorrer compartilhamento de elétrons entre os dois átomos).
“De maneira geral, os compostos se ligam a proteínas-alvo de forma reversível, em equilíbrio dinâmico. A modificação que fizemos nesse composto faz com que ele se ligue de maneira definitiva e isso traz vantagem para o desenvolvimento de um novo medicamento, pois há um prolongamento da ação inibitória na proteína”, explica Rafael Couñago, pesquisador da Unicamp e autor do estudo.
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