Embora não exista cura para o distúrbio, o diagnóstico precoce do autismo permite aliviar sintomas da condição com terapias.
Pesquisadoras americanas da Faculdade de Medicina da Universidade de Emory de Atlanta (EUA), Cheryl Klaiman e Jennifer Stapel-Wax, participantes do I Congresso Internacional sobre os Transtornos do Espectro do Autismo(TEA), realizado pela Associação Caminho Azul, apresentaram mm novo método promete ajudar a diagnosticar o autismo em bebês.
O método envolve o rastreamento ocular, uma tecnologia que promete revolucionar o diagnóstico, caso sua eficiência seja comprovada por mais estudos.
Existem muitas dúvidas e discordância sobre o assunto, mas os pesquisadores são unânimes em concordar que a rapidez no diagnóstico é fundamental para um tratamento bem-sucedido.
As pesquisadoras afirmam que rastreamento ocular pode ser capaz de identificar a doença em bebês de até seis meses de idade, ou menos.
O cérebro está se desenvolvendo tão rapidamente nos primeiros 18 meses de vida que devemos aproveitar esse potencial. A detecção e a intervenção precoces fazem toda a diferença em como o autismo se desdobra. — explica Stapel-Wax.
Existem muitas dúvidas e discordância sobre o assunto, mas os pesquisadores são unânimes em concordar que a rapidez no diagnóstico é fundamental para um tratamento bem-sucedido.
A ONU estima que cerca de 1% da população mundial tenha autismo. No Brasil, a OMS calcula que há 2 milhões de pessoas com algum grau de TEA. No entanto, metade desse contingente nem sequer foi diagnosticada.
Desde 1993, quando os TEA foram adicionados à Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial da Saúde (OMS), cientistas e médicos têm mais dúvidas do que certezas sobre o assunto.