Estudo conduzido na Universidade de São Paulo (USP) revelou que a brilacidina, uma nova droga testada para moléstias que vão de infecção cutânea por bactérias até covid-19, pode matar cepas resistentes de fungos (superfungos) quando combinada a duas classes de antifúngicos disponíveis no mercado.
Os pesquisadores concluíram que a combinação da brilacidina com duas drogas antifúngicas distintas (caspofungina ou voriconazole) tem a capacidade de matar cepas resistentes de várias espécies de fungo que causam infecções em humanos, como o Aspergillus fumigatus, agente causador da aspergilose pulmonar invasiva.
A aspergilose é uma infecção comum em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs).( infecção hospitalar) podendo levar a óbito entre 60% e 90% dos indivíduos. Afeta também pacientes com certo grau de comprometimento imune, como aqueles que estão passando por tratamentos oncológicos.
A nova potencial aplicação do medicamento, agora patenteada e descrita na revista Nature Communications, foi descoberta por pesquisadores da Faculdade de Ciências Farmacêuticas de Ribeirão Preto (FCFRP-USP) apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).
Combinação da brilacidina com dois antifúngicos já conhecidos conseguiu inibir diferentes cepas de fungos perigosos; pesquisadores buscam empresa brasileira para licenciar remédio e realizar teste em humanos
A aspergilose é uma infecção comum em pacientes internados em unidades de terapia intensiva (UTIs),