Cientistas baianos estão criando carne em laboratório, no Senac Simatec, em Salvador. As pesquisas estão em andamento. O Objetivo é viabilizar a produção para comercializaçao da cane sem as desvantagens na criação de gado, evitando o abate de um grande número de animais, para produzir a mesma quantidade de carne.
“A gente precisa proporcionar a elas um meio nutritivo similar ao que acontece no organismo do animal. Então, a gente suplementa esses meios, esse conteúdo líquido no qual elas vão estar imersas, com aminoácidos, vitaminas, proteínas, açúcares, uma composição ali que a gente faz muito necessária pro crescimento celular”, explicou a engenheira de alimentos do Senai Cimatec, Tatiana Nery.
segundo os pesquisadores, as mesmas proteínas contidas na carne são encontradas nas células.No computador, a equipe define a estrutura, o formato e o tamanho da peça que será produzida, e a tecnologia permite muitas possibilidades.
a impressora 3 D cria uma peça semelhante a uma fatia de carne com camada de gordura nas bordas. As células são combinadas com biomateriais comestíveis que vão formar a parte sólida da carne de laboratório.
No Japão e em Israel as pesquisas também estão mais adiantadas. O diretor de tecnologia do Senai Cimatec, Leoni Andrade, acredita que não vai demorar muito para que a carne alternativa esteja nas prateleiras em vários países.
No Brasil não tem, por enquanto, regulamentação para o consumo desse produto, ao contrário de Singapura, que já aprovou a venda de carne de frango de laboratório.
Fonte: G1, Jornal Nacional/ TV Bahia, Mauro Anchieta.