No vídeo, que já teve 500 mil visualizações, o engenheiro e cientista de dados Maurício Féo, explica que, se nenhuma medida é tomada e se não existe vacina, toda epidemia cresce exponencialmente – ou seja, o valor inicial é multiplicado por um mesmo número num dado período de tempo. No Brasil, até somar os primeiros 1.500 casos, estava crescendo exponencialmente. Atualmente, está menos íngreme.
Segundo ele, sem as medidas de isolamento que inclusive estão sendo cumpridas de forma parcial, o Brasil estaria com mais de um milhão de casos.
Ele faz doutorado em Física de Partículas no Cern – a organização europeia de pesquisa nuclear que opera o maior acelerador de partículas do mundo, em Genebra, na Suíça.
“Começamos a agir quando tínhamos 1.500 casos. Nos EUA, demoraram muito mais. Provavelmente teríamos seguido a mesma trajetória deles. No mesmo dia em que o Brasil tem 79 mil casos, os EUA apresentam 735 mil, quase dez vezes mais. Mesmo que a subnotificação no Brasil seja na casa de dez, teríamos 790 mil casos. Os EUA também têm subnotificação”, afirmou ao jornal Estadão.
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