Artigos científicos sugerem um vínculo entre a insônia e o aumento do risco do desenvolver de Alzheimer

Segundo estudo da Fundação Pasqual Maragall, especializada na pesquisa da doença de Alzheimer, encontrou relação entre a insônia  e a doença neurodegenerativa. Mudanças ocorridas no cérebro durante esse período são similares as mudanças ocorridas no inicio da doença.

Um estudo, pulicado em 2018 na revista Alzheime& Dementia já apontava que a insônia poderia causar um risco mais elevado desse tipo de doença. A pesquisa, realizada com 1.683 pessoas saudáveis, sendo 615 delas com insônia, confirmou a suspeita. Os participantes com distúrbios do sono tinham um volume menor em regiões cerebrais como o precuneus ou o córtex cingulado posterior. É nessas áreas que se acumulam os danos neurológicos nos estágios iniciais da doença de Alzheimer.

Uma pesquisa,  publicada na revista científica Neurology, reuniu 15 homens saudáveis, com cerca de 22 anos, em média, e sem distúrbios do sono. Mostrou que os níveis de tau no sangue aumentaram 17% após uma noite de falta de sono, em comparação com o índice de 2% em uma noite normal de sono. Um estudo publicado no Annals of Neurology em 2018 já indicava que a privação do sono elevava os níveis de beta amiloide entre 25% e 30%.

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