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Chioro defende investimentos estrangeiros na área de saúde

O ministro da Saúde, Arthur Chioro, entrou na polêmica em relação à lei sancionada semana passada pela presidente Dilma, que permite investimentos estrangeiros nos serviços de saúde, como clínicas e hospitais. Ele defendeu a medida por acreditar que a regra corrige uma distorção já existente no mercado, melhora a concorrência e está longe de significar uma ameaça para o Sistema Único de Saúde (SUS). Afinal, segundo salientou , durante reunião do Conselho Nacional de Saúde, a abertura do capital já havia acontecido e de forma assimétrica.

Ocorre que na opinião de representantes de entidades de saúde coletiva, a mudança traz o risco de que grandes empresas internacionais entrem no país, adquiram grande número de serviços e passem a controlar o mercado no país, eliminando a concorrência, enquanto alguns setores também enxergam na medida um passo para a privatização. Ao ser questionado nesta terça-feira (27) durante reunião no Conselho, Chioro afirmou que somente o desconhecimento e falta de capacidade de análise a fundo da matéria e o antagonismo político inadequado poderiam gerar a interpretação de que a lei representaria uma ameaça de privatização do sistema de saúde no país.

-Não podemos ser usados em uma prática de concorrência usando o compromisso da militância do SUS, disse. Chiro garantiu que em nenhum momento se cogitou mudar a lógica de prioridades para contratação de serviços: em primeiro lugar os públicos, depois, filantrópicos e, por último, serviços privados. Além disso, princípios de universalidade, equidade e integralidade em nenhum momento foram colocados em discussão, ressaltou.

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