China adiou a entrega de EPIs para o Brasil

 

O Ministério da Saúde comprou, nesta semana, 200 milhões de unidades de equipamentos de proteção individual (EPIs) para distribuição em todo o país. Outros 100 milhões já estão sendo distribuídos aos estados. Esse total deve ser suficiente para os próximos 60 dias.

O contrato para aquisição dos equipamentos foi firmado pelo ministério com uma empresa chinesa. Até aproximadamente duas semanas atrás, as fábricas da China estavam fechadas em virtude da pandemia do coronavírus (Covid-19), e voltaram a aceitar pedidos há cerca de dez dias.

Mas, com o crescimento de casos da Covid-19 nos Estados Unidos, os norte-americanos enviaram 23 aviões para serem carregados com equipamentos e produtos hospitalares. Essa compra adiou a entrega dos kits de proteção para o Brasil.

A dificuldade do Brasil de comprar insumos e EPIs (equipamentos de proteção individual) é um agravante para o Brasil na luta contra o coronavírus. São equipamentos de proteção para médicos e enfermeiros essenciais para o trabalho na defesa da saúde.
A China, único fornecedor de mais de 90% desses equipamentos, suspendeu ou adiou a entrega dos pedidos brasileiro.

O medo de gestores dos hospitais privados é que ocorra um “apagão” de equipamentos durante a crise
O problema não atinge só a rede privada, mas também hospitais públicos

Segundo a Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados), que reúne 122 hospitais de todo o país, o problema passou a preocupar nos últimos dias. “Vários hospitais já receberam comunicações de seus fornecedores chineses de que seus pedidos, se não foram cancelados, foram postergados”, afirma Henrique Neves, vice-presidente da entidade….

 

“Há uma falta de equipamentos de proteção individual. A gente espera que a China volte a ter uma produção organizada, e espera que os países que exercem poder muito forte de compra já tenham se organizado e saciado suas necessidades, para que o Brasil possa comprar também e proteger o nosso povo.”

O ministro Luiz Henrique Mandetta explica que o equipamento de proteção individual é essencial para manter a força de trabalho como médicos e enfermeiros.

“Se não tivermos Equipamentos de Proteção Individuais para os nossos recursos humanos, nós imediatamente perderíamos a nossa força de trabalho se o coronavírus acelerasse, se aumentasse o número de casos.”

 

600 respiradores comprados pela Bahia junto à China acabou tendo o envio cancelado.

O jornalismo independente e imparcial com informações contextualizadas tem um lugar importante na construção de uma sociedade , saudável, próspera e sustentável. Ajude-nos na missão de difundir informações baseadas em evidências. Apoie e compartilhe

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.