Uma pesquisa publicada nesta quarta-feira (23/09), na revista “Nature” aponta que cerca de 3 milhões de pessoas morrem prematuramente todos os anos por causa da poluição do ar, o equivalente a seis mortes por minuto. Segundo as projeções, esse número pode dobrar até 2050.
De acordo com Michael Jerrett, professor da Universidade da Califórnia que não participou do estudo, ao “Guardian”, essa projeção deve soar o alarme para agências de saúde ao redor do mundo.
Conforme publicado no jornal O Globo, a maior parte das mortes é causada por pequenas partículas que se instalam no pulmão e provocam ataques cardíacos e derrames, ao serem inaladas – equivalentes por três quartos das 3,3 milhões de mortes anuais. Câncer de pulmão e doenças respiratórias são responsáveis pelas outras mortes.
Pesquisadores afirmam que há uma dificuldade em determinar a quantidade das mortes prematuras ligadas à poluição, principalmente em regiões onde a qualidade do ar não é monitorada. Eles ressaltam também que a toxidade das partículas de diferentes fontes é variável. As mortes provocadas pela poluição do ar, são consideradas, como o primeiro estudo cientifico a ser avaliado.
Ainda segundo os cientistas, liderados por Jos Lelieveld, do Max Planck Institute for Chemistry, na Alemanha, foi utilizado um modelo químico global da atmosfera para investigar a ligação entre mortalidade prematura e sete fontes de emissões categorizadas em ambientes urbanos e rurais.
Resultados apontam que um terço de todas as mortes prematuras foram do uso de combustíveis esfumaçados, a exemplo, madeira e carvão – utilizados para aquecimento e cozimento – e do uso de diesel em geradores.
Estudos também revelam que o uso doméstico de energia provoca metade das 645 mil mortes anuais na Índia e um terço das 1,4 milhões de mortes na China. No entanto, 5% das mortes são causadas pela poluição do tráfego de veículos. O percentual é pequeno, mas tende a crescer com a evolução. Esse tipo de poluição, corresponde um quinto das mortes em países desenvolvidos.
As zonas rurais também são apontadas como colaboradoras do número de mortes, principalmente pela emissão de amônia, que responde por um quinto das mortes. A amônia reage com fumaças do tráfego e da indústria e produz pequenas partículas que são a maior causa de morte provada pela poluição nos EUA, Japão e Europa.
O impacto da poluição natural, também foi avaliado pela pesquisa, que provoca quase um quinto das mortes, principalmente em regiões áridas. No Egito, por exemplo, esse tipo de poluição responde por 92% das mortes, e no Irã, 81%.
L.O.
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