Entrou em operação o primeiro centro de treinamento de radioterapia do Brasil, em Jundiaí, município localizado na região de Campinas, próximo à capital paulista, onde serão produzidos aceleradores lineares, equipamentos considerados os mais modernos no tratamento do câncer, o que vai permitir ampliar a infraestrutura para tratamento da doença no país. A unidade de capacitação faz parte do Acordo de Compensação Tecnológica (ACT) assinado entre a empresa Varian Medical e o Ministério da Saúde, que inclui ainda a instalação de uma fábrica no mesmo local, com previsão de operar no primeiro semestre do próximo ano.
Ao participar da inauguração, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, informou que, para viabilizar o empreendimento, o governo fez a maior compra pública de aceleradores lineares do mundo, em um total de 100 equipamentos. Ele esclareceu que alguns desses equipamentos serão fabricados nessa unidade, além de possibilitar a capacitação dos profissionais que lidam com a radioterapia. “Esse centro de treinamento é fundamental neste início, para que as pessoas se qualifiquem para operar os equipamentos que já começaram a ser entregues este ano no país”, disse Barros.
De acordo com o Ministério da Saúde, o centro terá capacidade para treinar 1,5 mil pessoas por ano e servirá de auxílio na expansão da radioterapia no país, o que vai permitir a redução dos gastos públicos, com a vantagem ainda de tornar o país menos dependente do mercado externo. A expectativa da empresa é a de oferecer, regularmente, 13 cursos, formando uma rede de treinamento em parceria com universidades.
Pelo acordo com o Ministério da Saúde, serão investidos R$ 500 milhões para a compra de 80 aceleradores lineares e realização de projetos e obras. Estima-se que a pasta vai diminuir cerca de R$ 25 milhões no custo, em relação ao que era gasto por meio de convênios.
Em todo o país, já foram entregues, cinco aceleradores lineares para as seguintes localidades: Maceió (AL), Campina Grande (PB), Feira de Santana (BA), Curitiba (PR) e Distrito Federal, onde foi beneficiado o Hospital Universitário de Brasília (HUB).
Dados ainda da pasta indicam que, em seis anos, houve um crescimento de 25,9% nos procedimentos de radioterapia no país, passando de 8,3 milhões (em 2010) para 10,45 milhões (em 2016). Já os recursos destinados aos tratamentos oncológicos (cirurgias, radioterapias e quimioterapias) aumentaram 46%, passando de R$ 2,27 bilhões, em 2010, para R$ 3,33 bilhões, em 2016. Ao longo deste ano, já foram investidos R$ 672,8 milhões.
Fonte: Ministério da Saúde
Foto: Google
Redação Saúde no Ar
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