Uma pesquisa realizada pelo Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into) apresentou grandes avanços utilizando células-tronco. O método mostra uma redução do tempo de recuperação de fraturas utilizado células do próprio corpo do paciente.
De acordo com dados do instituto, 20% dos casos de fraturas não se curam, o que levou ao estudo. “A motivação para investigar esses casos teve base na quantidade de fraturas que tratávamos e simplesmente não cicatrizavam. Por que, afinal? Como a gente poderia resolver?”, contou o cirurgião Leonardo Rocha, chefe de Trauma Adulto e Idoso do instituto, em entrevista ao jornal O Globo.
Foram acompanhados 13 pacientes, utilizando uma técnica capaz de deslocar o dobro de células-tronco normalmente produzidas pelo corpo para o foco das fraturas, potencializando melhor cicatrização dos ossos. Neste sentido, todos os pacientes apresentaram regeneração dos ossos, com queda do tempo médio de recuperação de 4 a 6 meses para até 2 meses.
Para o diretor do Into e um dos autores da pesquisa, João Matheus Guimarães, “É preciso extrapolar as técnicas usuais de tratamento porque, muitas vezes, elas não se mostram eficazes e rápidas o suficiente para atenuar o sofrimento dos pacientes”. O objetivo dos pesquisadores agora é de que à técnica inovadora possa ser utilizada em larga escala no Into.
Redação Saúde no Ar*
João Neto
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