Até esta sexta-feira (18), o Centro de Diabetes e Endocrinologia do Estado da Bahia (Cedeba), unidade da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), em Salvador, realiza uma série de atividades para conscientizar a população sobre a necessidade de prevenção do diabetes e ampliar os cuidados com os portadores da doença. Entre as ações, gratuitas, que fazem parte da programação do Dia Mundial do Diabetes (14 de novembro), destaque para avaliações oftalmológicas de pacientes de todas as idades, no prédio do Centro de Atenção à Saúde, na Avenida ACM.
Segundo a oftalmologista do Cedeba,Tessa Matos, a visão pode ser comprometida com o avanço do diabetes. “O exame de fundo do olho é importante para qualquer pessoa, mas para quem tem diabetes é ainda mais. A doença é uma das principais causas de retinoplastia, que pode levar à cegueira”. De acordo com o relatório da Sociedade Brasileira de Diabetes, 204 mil pessoas têm diabetes na Bahia, sendo 13,3 mil casos registrados em Salvador.
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A preocupação com o número de portadores tem aumentado, levando em conta que, segundo a Federação Internacional do Diabetes, um em cada dois adultos com a doença não está diagnosticado e, portanto, não tem ciência de sua condição e não toma os devidos cuidados.
Conforme recomendação de profissionais de saúde, atividades físicas e alimentação são as maneiras mais eficazes de evitar o diabetes. Para quem já é portador da doença, exercícios e dieta saudável, associados à medicações, são a forma de impedir que o diabetes se desenvolva e comprometa outras partes do corpo.
“As pessoas precisam assumir o compromisso com a própria saúde. O diabetes não tem cura e deve ser controlado. Quem faz o acompanhamento da doença pode ter uma vida normal”, destaca a coordenadora de Educação e Diabetes do Cedeba, Graça Velanes.
Cuidado com os pés
Embora o tema da campanha este ano é ‘De olho no diabetes’, com foco no monitoramento da visão, o Cedeba também tem realizado a avaliação dos pés. Pacientes passam por rastreamento de redução ou perda da sensibilidade plantar, uma maneira de evitar que o diabetes provoque amputações. Uma das principais complicações do diabetes sem controle, o pé diabético responde por 40 a 60% das amputações não – traumáticas.
Redação Saúde no Ar
João Neto