Nesta quinta-feira (20), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) da África afirmou, que embora haja risco do surto de Ebola em Uganda se espalhar, ainda é possível controlar a doença, sem necessidade de medidas de emergência.
Até o momento, o surto em Uganda chega a 60 casos confirmados e 20 prováveis. Houve confirmação de 44 mortes e 25 pessoas se recuperaram da doença no país. As informações foram divulgadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), na quarta-feira (19).
O Ministério da Saúde local conduz uma investigação dos oito casos mais recentes, pois os relatórios iniciais indicam que eles não estavam entre os contatos conhecidos. “Além disso, dois casos confirmados do distrito de Mubende procuraram atendimento na capital Kampala, aumentando os riscos de transmissão naquela cidade”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom.
Assim, o Ministros da Saúde local e representantes governamentais de nove países africanos se reuniram para estabelecer medidas conjuntas para impedir a propagação do surto em andamento em Uganda e além de suas fronteiras.
Com o aumento de casos, os ministros da Saúde concordaram com planos conjuntos para reforçar a vigilância e assistência médica em fronteiras, incluindo a sensibilização do público e a realização de campanhas de envolvimento da comunidade.
Na última semana, os Estados Unidos enviaram o antiviral da Gilead Sciences (GILD.O) e o medicamento experimental de anticorpo Ebola MBP134 da Mapp Biopharmaceutical Inc para Uganda para que possa auxiliar e proteger os profissionais de saúde.