O Rio de Janeiro registrou 14 casos de malária neste verão, preocupando os cientistas brasileiros, já que o país era considerado livre da doença há 40 anos. De acordo com o genetiticista da UFRJ, Mariano Zalis, que participa do grupo que estuda malária na Mata Atlântica, o padrão molecular do parasita autóctone parece ser novo. Todos os infeccionados, com a exceção de apenas um, são moradores da Zona Sul do Rio que passaram o início do verão em casas dentro de matas da Serra, em florestas nas cercanias de Petrópolis, Friburgo, Lumiar, Sana e Guapimirim.
A notícia foi divulgada pelo jornal O Globo segundo o qual como calor e a seca recorde registrados, o mosquito transmissor do plasmódio encontrou um ambiente propício para reprodução. Normalmente o efeito que a chuva tem de varrer as regiões impede uma maior proliferação. Os cientistas alertam que não há motivo para pânico, já que o tipo de malária detectado não é letal. Mas, alerta que é preciso ter cuidado e usar repelentes ao entrar em ambientes naturais.
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