Duas semanas após serem incluídos na lista dos 21 frigoríficos investigados na Operação Carne Fraca, os estabelecimentos liberados da suspensão temporária temem uma retomada lenta das vendas e pedem que o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) atue na publicidade de que as auditorias foram feitas regularmente. Das três unidades cujo “sinal verde” foi dado pelo governo federal na última sexta-feira (31), uma não é frigorífico.
Trata-se da Breyer & Cia Ltda, que atua no processamento de mel e cera de abelha, tendo como destino da maior parte de sua produção o mercado externo. Segundo o ministério, em tabela na qual detalha as 21 empresas que tiveram suspendido seus registros de exportação, o entreposto de produtos apícolas estava na lista por suspeitas de “corrupção”.
De acordo com o ministério, as três unidades foram liberadas porque durante as auditorias “não foram constatadas irregularidades que pudessem ameaçar a saúde humana ou fraudes econômicas”. “Assim, de 21 estabelecimentos submetidos à inspeção de força-tarefa do Mapa, restam 18, sendo seis interditados com produção interrompida”, informou o órgão.
Estados Unidos, Alemanha, Espanha, Reino Unido, Canadá, França, China e Japão fazem parte da lista dos importadores da Breyer, que fica em União da Vitória (PR) e se considera de pequeno porte. Para Daniel Breyer, o tamanho da companhia foi justamente o que pode ter motivado as investigações. Ele explica que, assim como em pequenos laticínios, o Ministério da Agricultura não tem estrutura para destacar um fiscal agropecuário apenas para esses estabelecimentos. O que faz, segundo Breyer, com que os funcionários da empresa tenham que entrar em contato com os agentes do governo para combinar as inspeções.
“Em um dos diálogos gravados, o fiscal pede por dois frascos de mel porque o dele acabou, mas o fiscal era cliente e paga pelo produto. A Polícia Federal, por certo, entendeu que era um codinome”, justificou Daniel Breyer, alegando danos aos lucros da empresa. Segundo ele, 80 toneladas de mel que deveriam ter sido exportadas há 15 dias ainda não saíram do país.“Houve quebra de contrato por parte de alguns clientes. A gente não consegue mensurar o prejuízo porque não sabemos ainda como será depois da comunicação [de que o estabelecimento está liberado]”.
O diretor administrativo da empresa informa que as autoridades do ministério fizeram uma auditoria nos dias 21 e 22 de março, em que verificaram que a unidade cumpre regularmente os critérios sanitários. De acordo com ele, o comunicado solicitado pela Breyer ao governo brasileiro destinado ao Brasil e ao exterior ainda não foi feito.
Com informações da Agência Brasil.
Veja aqui quem fiscaliza o que você come na Bahia
Nesta terça-feira, 16.07, no Programa Em Sintonia, da Rádio Cardeal FM106.1, Patrícia Tosta entrevistou *Dr.…
As inscrições para o concurso unificado da Justiça Eleitoral terminam na próxima quinta-feira (18), às…
Número chegou a 153 mil no ano, com média de 419 por dia De acordo…
O programa Saúde nos Bairros está present , em mais duas localidades de Salvador: São…
Pesquisa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e da Organização Mundial da…
A radialista Patricia Tosta, apresentadora do Programa Em Sintonia veiculado pela @Cardealfm, está chegando com…