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Campanha pretende reduzir fraturas por queda

Uma equipe especializada do Into está esclarecendo quais as principais causas das quedas e distribuindo folders com orientações sobre como preveni-las entre a população que circula pelo prédio, no Rio de Janeiro – são cerca de 10 mil pessoas por dia, entre pacientes, acompanhantes, visitantes e funcionários do próprio Instituto. Há inclusive um trabalho específico de orientação ao corpo funcional, para que conscientize os pacientes, ainda durante a internação, sobre como deverão agir nos diversos cômodos de casa e na rua (veja abaixo).

A campanha é resultado da pesquisa que o Into realizou com cada um dos pacientes ali internados por fratura, entre janeiro e setembro de 2013. Do total de 1.034 pacientes pesquisados, 672 chegaram ao Into porque haviam caído. Destes, 55,5% tinham sofrido queda em casa. A pesquisa ajudou a traçar um perfil, o que facilita o trabalho dos profissionais do Instituto. Entre todos os que caíram em casa, 53,5% tinham 60 anos ou mais e 63,5% eram mulheres.

“A mobilização visa todos os públicos, mas estamos lidando com um problema de saúde pública que atinge especialmente as pessoas com mais de 60 anos. E, entre estas pessoas idosas há um percentual altíssimo de mulheres, de 73,4%”, alerta o diretor do Into, João Matheus Guimarães. “É importante que ninguém se sinta tolhido em sua autonomia e independência, desincentivado a se locomover ou praticar exercícios em qualquer idade. Pelo contrário. Mas é necessário que esteja sempre atento a tudo o que pode provocar queda”.

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