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Campanha contra mosquitos infecciosos vai até sexta

Depois de ter 12 familiares infectados e pelo menos 40 vizinhos com sintomas suspeitos de dengue e chikungunya, Tony Palhinha, o “Tony do Subúrbio”, comemorou nesta quarta-feira (4) a intensificação dos trabalhos de combate aos mosquitos aedes aegypti e aedes albopictus, transmissores das doenças, por parte do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de Salvador, no bairro de Praia Grande, no Subúrbio Ferroviário.

“É uma ação muito importante. Após o surgimento dos casos a comunidade está mais consciente em relação às medidas preventivas. Para isso, o apoio da Prefeitura e do mutirão de controle do mosquito tem sido bastante importante”, afirma Tony, que também é líder comunitário no Subúrbio.

O trabalho na região de Praia Grande foi intensificado neste início de ano por conta do aparecimento de caos suspeitos na região. Nos dois primeiros meses de 2015, o bairro teve 29 casos suspeitos da doença. Cinco pessoas apresentaram indícios de dengue. As demais tiveram resultado sorológico negativo para dengue e chikungunya. Entretanto, de acordo com os agentes, muitas pessoas que apresentaram sintomas suspeitos, como febre, dor e vômito, não procuraram assistência médica, dificultando os registros.

Atuação – De acordo com o coordenador-geral do Subúrbio B, Anderson Lopes, 23 agentes de endemias atuaram na manhã desta quarta-feira nas ruas de Praia Grande. “O trabalho teve início hoje e até a próxima sexta-feira (6) vamos seguir visitando residências, com o objetivo de identificar e extinguir possíveis focos de mosquitos”, explica. A meta da equipe de combate à dengue é visitar 1800 domicílios em Praia Grande até o final do mês de março.

Durante a operação, que conta ainda com o auxílio de funcionários da Limpurb e da Superintendência de Conservação e Obras Públicas (Sucop), é feito o tratamento nos locais infestados, panfletagem, coleta de entulho e lixo, além do chamado “bota fora”, que é o chamado à comunidade para que auxilie o trabalho dos agentes, colocando para fora de seus lares utensílios “inservíveis”, como móveis, eletrodomésticos e vasilhames sem utilidade, para evitar o acúmulo de água e a proliferação dos mosquitos transmissores.

Os agentes de endemias contam ainda com o apoio de integrantes do Grupo de Mobilização Social para Controle e Prevenção de Zoonoses (Gemob), também do CCZ, que, além do combate aos mosquitos transmissores da dengue e da chikungunya, atua no controle da raiva e da leptospirose, entre outras moléstias. Em conjunto, os grupos mobilizam a população realizando eventos públicos como mutirões, caminhadas e palestras. Por conta das suspeitas recentes em Praia Grande, o trabalho no local é realizado em ciclos, a cada 45 dias.

Fonte:Material da Secretaria Municipal de Saúde

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