Campanha contra a herpes-zóster

A Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), acaba de lançar uma campanha para esclarecer a população sobre as complicações de saúde causadas pelo herpes-zóster, a infecção viral (conhecida como cobreiro). A SBGG acredita que o brasileiro ainda não tem conhecimento completo sobre os riscos da doença que provoca pequenas bolhas na pele e é causada pelo vírus da catapora adormecido.

A diretora científica da Seção São Paulo da entidade, Maisa Kairalla, informou que a melhor forma de identificar a doença é em uma consulta médica. Como sinais do herpes-zóster, ela apontou lesões vermelhas na pele e, com a evolução da doença, o aparecimento de criação de crostas escurecidas. O atraso no diagnóstico é um dos maiores problemas. “Em geral as pessoas procuram três médicos para fazer o diagnóstico, então há um retardo que prejudica o tratamento. O que a gente gostaria é que as pessoas pensassem realmente que pode ser herpes-zóster, para ser mais bem identificado. A pessoa precisa ter lesão de pele e ela coça e dói. Às vezes, a gente pensa que é um inseto ou uma alergia e, na verdade, são sintomas. O melhor é procurar um médico”, aconselhou.

Maisa Kairalla informou que o tratamento é feito à base de antivirais para tentar diminuir a replicação do vírus e a intensidade da doença. “O pior do herpes-zóster é uma consequência que ele traz, que é uma dor causada pela lesão do nervo onde ele se instalou. Isso pode durar anos e piora a qualidade de vida e reduz a funcionalidade do paciente, que muitas vezes fica deprimido porque não consegue nem se vestir. Se for um zóster ocular, pode cegar”, explicou.

Fonte: Agência Brasil

A.V.

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