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Campanha contra a Hansianíse pretende atingir mais de 400 escolas na Bahia

 

Nesta terça-feira (18/08) no Programa Saúde no Ar ( Rádio Excelsior da Bahia – 840 AM),  Patrícia Tosta , entrevistou  a enfermeira do Programa Municipal de Hanseníase, Helena Gomes e o médico clínico André Almeida, do 14º Centro de Saúde-Mário Andréia. O tema da entrevista foi  a hanseníase (populamente conhecida como lepra).

A Hanseníase ou lepra em latim,   é  transmitida pelo  basilo  de  Mycobacterium leprae . O nome da doença  é em homenagem a  Hansen, cientista que descobriu  causa da doença em 1873. Ela é  transmitida por gotículas de saliva. A contaminação se faz por via respiratória, pelas secreções nasais.

A enfermeira Helena  Gomes informou que Salvador tem uma média anual de 354 casos anuais  A  III Campanha Nacional de combate à doença foi iniciada no último dia 06 de julho e vai até o dia 30 de outubro.

Uma parceria do Ministério da Saúde com o município e o estado, pretende examinar crianças de   410 escolas municipais e estaduais para detectar a doença,  na faixa etária entre, 4 a 15 anos e  com uma meta de atingir  107 mil crianças.

Helena Gomes,  disse que  incidência maior da  doença,  ocorre em aglomerados urbanos com  grande concentração de pessoas e casas com pouca ventilação. “Salvador tem três distritos sanitários com uma incidência maior: subúrbio ferroviário, São Caetano, Valéria, e Itapuã”, afirmou Helena.

O médico André  Almeida,  destacou   que o período de tratamento varia de acordo com o caso e gravidade. Na forma mais branda (paucibacilar), dura seis meses e na forma mais grave, multibacilar, dura um ano.  A medicação  é  fornecida gratuitamente  pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo André Almeida, após  tomar a primeira dose do medicamento,  a paciente  passa a não  transmitir a doença . “Não há necessidade de isolamento do paciente nem no ambiente familiar e nem no ambiente de trabalho”, afirmou, André Almeida. “Uma das principais características do sintoma da doença é a existência de manchas na pele, com perda de sensibilidade”, concluiu André Almeida.

 

Jorge Roriz

 

 

 

 

 

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