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Cadastro de doadores de medula óssea aumenta com a campanha nas redes sociais

O número de cadastro de doadores de medula óssea cresce com a campanha nas redes sociais, é o que revela a hematologista e especialista em transplante de medula óssea da Fundação Hemocentro de Brasília, Flavia Zattar.

De acordo com as avaliações de janeiro a junho deste ano, 3.950 pessoas no Distrito Federal já haviam se cadastrado como no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea – Redome.  A divulgação de diversas campanhas em redes sociais, contribuíram com o crescimento dos cadastros.

A hematologista enfatiza que campanhas como a do menino Tancrède, que sofre um tipo raro e agressivo de leucemia, têm gerado grande mobilização nas redes sociais – além de amigos da família, a campanha envolveu pessoas desconhecidas e mesmo famosos como os jogadores Kaká e Neymar. Pouco tempo depois, a criança encontrou um doador compatível para fazer o transplante.

A meta estabelecida pelo Instituto Nacional do Câncer e pelo Ministério da Saúde é 9 mil novos cadastros de doadores todos os anos.  Em entrevista à Agência Brasil, Flávia Zattar explicou que uma pequena amostra de sangue será coletada e o resultado do exame é incluído no Redome. A especialista também ressaltou que quando um paciente precisa de transplante, é feita uma busca no cadastro para verificar se há um candidato cadastrado compatível. Ainda segunda ela, caso haja compatibilidade, o doador é convocado e novos testes são realizados – e encaminhado finalmente, ao centro de tratamento onde o paciente está sendo acompanhado.

A especialista advertiu que fatores como a miscigenação da população brasileira ampliam a dificuldade para se encontrar um doador de medula compatível. Ela ainda destacou, que há outro problema que envolve a atualização do cadastro por parte dos doadores, já que muitas pessoas mudam de endereço ou telefone, mas não comparecem ao hemocentro para manter as informações em dia.

Para ser um doador, é necessário ter 18 anos ou mais e comparecer ao hemocentro mais próximo e portar um documento oficial com foto. Também é importante estar em bom estado de saúde e não utilizar medicamentos para tratar doenças crônicas.

 

Fonte e Foto: Agência Brasil

L.O.

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Jorge Roriz

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