“Temos uma perspectiva que essa seja uma vacina superior do ponto de vista de indução de imugenicidade [capacidade de induzir o corpo a responder ao vírus]. Nós incorporamos os conhecimentos da primeira geração de vacinas”.
Antes de receber autorização da Agêcia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), para testes em humano, o instituto iniciou a produção da nova vacina antes mesmo. De acordo com Covas, “É o que nós chamamos de produção em risco”. Assim, a previsão é que, haja produção de seis lotes com 18 milhões de doses.
Além de mais avançado, Covas ressaltou que o imunizante deverá ser mais barato do que os disponíveis atualmente. “Além de ser uma vacina já aperfeiçoada, vai permitir o barateamento e extensão da vacina para os países pobres e de renda média”, acrescentou.
Dessa forma, esclareceu que imunizantes mais baratos vão ser fundamentais para conter a epidemia no mundo. “Não adianta a gente vacinar a população dos Estados Unidos, da Europa, se não vacinar a população da África e da América Latina”, disse.
Além disso, o instituto encaminhou para à Anvisa o pedido para início dos testes em humanos da ButanVac, de fases 1 e 2. Assim, os estudos deverão começar com 1,8 mil voluntários. Já a Fase 3, com maior escala de participantes, deverá incluir 9 mil pessoas. Poderão fazer parte dos testes inclusive adultos já vacinados ou que já tiveram covid-19.
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