De acordo com dados do Ministério da Saúde, no período de janeiro a junho de 2022, o Brasil registou 122 mil novos casos de sífilis. No período teve registro de 79,5 mil casos de sífilis adquirida, 31 mil registros em gestantes e 12 mil ocorrências da sífilis congênita, transmitida da mãe para a criança.
Em 2021, o Brasil teve mais de 167 mil novos casos de sífilis adquirida e 74 mil casos em gestantes no país. No mesmo ano, registrou outras 27 mil ocorrências de sífilis congênita, além de 192 óbitos por esse tipo de sífilis.
O diagnóstico da doença acontece a partir de teste rápido ofertado gratuitamente nos serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). O resultado fica pronto em até 30 minutos. O principal tratamento acontece com o uso da penicilina, também disponível no SUS com prescrição médica e com orientação do profissional da saúde.
Quando uma gestante recebe diagnostico para a sífilis, o tratamento precisa iniar o mais rápido possível, com a penicilina benzatina. Este é o único medicamento capaz de prevenir a transmissão vertical da doença para o bebê.
Em 2022, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) alertou para a tendência crescente de casos de sífilis e de sífilis congênita nas Américas. Estima-se que 4,6 milhões de pessoas tenham a doença na região, de acordo com a Revisão Epidemiológica da Sífilis nas Américas lançada pela entidade.
A principal forma de transmissão de sífilis é por meio de relações sexuais desprotegidas. Dessa forma, o ministério orienta adotar o uso de preservativo interno ou externo.