Cerca de 200 mil cirurgias são realizadas no Brasil por ano, para a retirada da vesícula. A cirurgia, conhecida também colecistectomia, é realizada para tirar pedras na vesícula, que ocorre em 20% das mulheres e 10% dos homens, sendo mais frequente na idade madura, embora possa se manifestar em qualquer parte da vida. A vesícula é um pequeno órgão, em forma de pêra, que tem a função de armazenar a bile produzida pelo fígado. Quando os cálculos obstruem os canais biliares, pode ocorrer infecção e causar graves complicações. Por este motivo, na maioria dos casos de cálculos, a retirada da vesícula é a melhor opção. A cirurgia é feita através da videolaparoscopia, permitindo ao paciente receber alta em 24 horas.
A vesícula é um pequeno órgão, em forma de pera, que tem a função de armazenar a bile produzida pelo fígado. Com a retirada da vesícula, a bile vai direto para o intestino, percorrendo seu trajeto normal. Os principais fatores de risco para o surgimento dos cálculos são: obesidade, diabetes, uso de estrogênio, gravidez e cirrose hepática. Acomete principalmente as mulheres na idade reprodutiva. Nos casos em que há sintomas, a principal queixa é dor abdominal que pode ser do tipo cólica ou de natureza contínua, localizada no lado direito do abdômen, mas, podendo se localizar na região epigástrica, no lado esquerdo do abdômen ou até se irradiar para as costas.