Brasil no combate ao AVC

O Brasil participou do XXI Congresso Iberoamericano de Doenças Cerebrovasculares, entre os dias 02 e 04 de agosto em Gramado (RS). O encontro Interministerial Latinoamericano de AVC, e assina a Carta de Gramado, documento que pretende reduzir a mortalidade por Acidente Vascular Cerebral (AVC), além de promover a saúde mental e o bem-estar da população até 2030.

O evento também contou com a presença de mais 11 países da América Latina, que discutiram estratégias de combate e forma de viabilizar cuidados para avançar cada vez mais no atendimento a pacientes vítimas de AVC, fatores de risco evidenciado ainda mais no dia 08 de agosto, quando se enfatiza o Dia Nacional de Combate ao Colesterol, a segunda causa de morte na maior parte desses países.

Entre os países da América Latina (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai) o Brasil é referência no tratamento do AVC, apresentando uma Linha de Cuidados em AVC estabelecida como política pública de saúde, apresentadas pelo Ministério da Saúde do Brasil lembra a necessidade de prevenção, tratamento e reabilitação das pessoas acometidas pelo AVC.

CARTA DE GRAMADO

Na Declaração, os países se comprometem em: proporcionar educação da população quanto aos sinais de alerta, urgência no tratamento e controle dos fatores de risco; promover ambientes seguros e saudáveis para estimular a realização de atividade física; implantar políticas para o controle do tabaco; estimular a alimentação saudável, para reduzir o consumo de sal, uso prejudicial de álcool e controlar o peso; visando diminuir a incidência de doenças cardio e cerebrovasculares.

Os compromissos também incluem estabelecer estratégias de detecção de fatores de risco tratáveis como hipertensão, fibrilação atrial, diabetes e dislipdemias; promover a atenção, visando ao controle dos fatores de risco tratáveis; organizar o atendimento pré-hospitalar, priorizando o paciente com AVC; priorizar a estruturação de centros de AVC, organizar unidades de AVC com área física definida e equipe multidisciplinar capacitada, disponibilizar tratamentos de fase aguda baseados em evidência, disponibilizar exames para investigação etiológica mínima, promover alta hospitalar para prescrição de prevenção secundária, estimular o uso de telemedicina nos hospitais sem acesso e especialista em tempo integral para orientação do tratamento agudo.

O próximo passo em relação ao encontro ministerial será encaminhar a Carta de Gramado para todos os países que a assinaram para que possam implementar as recomendações estabelecidas.

Veja o documento na íntegra.

Fonte: Ministério da Saúde

Fonte: MS

Redação Saude no Ar (RF)

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